| 23 enero, 2018
Os la transcribo. Está en portugués.
Caro Amigo,
quero agradecer-lhe o seu artigo sobre o celibato. Não me lembro se já lhe tinha dito, mas sou um sacerdote católico ainda relativamente jovem.
Se me permite um desabafo, uma das coisas que me entristece quando leio as intermináveis discussões sobre o celibato é o facto de aqueles que mais furiosamente defendem a abolição do celibato, aparentemente, olvidarem que há pessoas, homens concretos, que procuram, hoje, diariamente, no meio das suas fraquezas e até dúvidas, viver esse mesmo celibato, ser fiéis ao que prometeram na sua ordenação, por amor a Cristo e à sua Igreja, por mui pequeno que seja esse amor.
Bem sei que o celibato é uma questão disciplinar, que pode ser alterada no futuro. Pessoalmente, não creio que afectasse a minha fé, se o Papa, amanhã, decidisse acabar com o celibato. Embora também não afectasse a minha decisão de viver celibatário, porque essa decisão não a tomei baseado numa ideia minha, mas numa vocação que escutei e a Igreja confirmou.
Simplesmente, creio que com a abolição do celibato se perderiam dois aspectos muito importantes.
O primeiro já mencionado pelo meu Caro Amigo no seu texto. Como diz São Paulo, na primeira Carta aos Coríntios: „Eu quisera que estivésseis livres de preocupações. Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor, como há-de agradar ao Senhor. Mas aquele que tem esposa cuida das coisas do mundo, como há-de agradar à mulher, e fica dividido“.
Há, no entanto, um segundo aspecto, que me parece ainda mais importante. O celibato é um sinal escatológico. É um sinal fortíssimo de que vivemos para a vida eterna. Porque eu, celibatário, seria o mais infeliz dos homens, se Cristo não tivesse ressuscitado. „Se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens“ (de novo São Paulo).
Não há nada que seja mais necessário a esta geração do que o anúncio das coisas últimas, do que o anúncio de que o céu está aberto, de que Cristo nos abriu o Céu e que o nosso destino é estar em comunhão com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo, ali, no Céu, onde gozaremos alegria plena em Sua presença, delícias eternas à Sua direita.
É isto que se perderia com a abolição do celibato: um anúncio poderosíssimo de que temos o Céu aberto.
Um grande abraço
Comprenderéis que recibir cartas como esta gratifica todo mi trabajo, que no es poco, escribiendo el Blog. Son muchos los amigos que me han llegado por él siendo consciente también que me he creado no pocos enemigos. Aunque bastantes de estos de una indigencia intelectual y eclesial que si se expresan, en el Blog tenéis sobrada muestra de ello, no me molestan nada. Más bien me confirman. E incluso me divierten.
man With etc porque no añades una idea nueva? sempre mirando lo que dice los demas y haciendo comentários a ellos. Piensa por tu cabeza y comparte hombre.
el troll franciscote confunde la gimnasia con la magnesia.
Parece que este joven cura descubrio el mistério. Pues no dice nada de nuevo. Me alegro que viva feliz su celibato, pero compreendera que otros viviran felices siendo casados y ejerciendo su ministério sacerdotal. O sea nada de nuevo há dicho a no ser dejar feliz tambien al dueño de este blog. Pues muy bien y que?
Me reafirmo en lo dicho ayer. Si el celibato no estuviera unido al sacerdocio, este terminaría desapareciendo, porque nadie se haría sacerdote para vivir en la miseria. cuesta más vivir un matrimonio y dos hijos que un hombre solo y hoy por hoy los católicos no están dispuestos a mantener a su clero célibe, menos a un clero casado. Si no se diagnostican bien las causas de los problemas, nunca podrán arreglarse. La causa de la falta de sacerdotes es que ya los jóvenes no viven la fe. Son paganos bautizados en un noventa por ciento porque nadie quiso ni se interesó por evangelizarlos.